português  česky 

Pesquisa avançada
na_celou_sirku
Photo: Generální konzulát ČR v Sao Paulu
Recomendar o artigo Imprimir Decrease font size Increase font size Facebook logo

Mostra Tchecoslováquia Proibida em São Paulo

Na transição entre maio e junho o Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo em parceria com a Cinemateca Brasileira, Embaixada da Eslováquia e outros parceiros apresentou a mais significativa mostra de cinema tchecoslovaco nos últimos anos em São Paulo. Vinte e dois filmes tchecos e eslovacos da segunda metade dos anos sessenta, cuidadosamente selecionados pela curadora da exibição Vera Matysíková, foram assistidos por mil e quinhentos espectadores brasileiros e membros da comunidade compatriota, sendo que a maioria das projeções foi encerrada com aplausos.

A projeção do filme tchecoslovaco de J. Jireš, baseado no romance de Kundera, foi iniciada em 21 de maio no centro cultural Cinemateca Brasileira em São Paulo, dando início à mostra de filmes tchecos e eslovacos, a Mostra Tchecoslováquia Proibida. O projeto apresentou ao público brasileiro os filmes, que foram produzidos no período de 1964 a 1972 na então Tchecoslováquia e que se tornaram vítimas da censura comunista.

A seleção de vinte e dois filmes destacou clássicos renomados e raridades relativamente desconhecidas, além de cinco filmes eslovacos. Na mostra, além da instituição organizadora, a Cinemateca Brasileira, participaram a produtora CzechArte, a Cinemateca Capitólio em Porto Alegre (onde um projeto semelhante foi apresentado no ano passado), o Arquivo Nacional de Filmes, a Embaixada da República Eslovaca em Brasília, o Instituto de Filme Eslovaco, o CINUSP (Centro de Cinema da Universidade Federal de São Paulo) e a União Cultural Tcheco-Brasileira em São Paulo, além do Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo, que, entre outras coisas, arcou com os direitos de exhibição dos filmes.

Na ocasião da inauguração, o GK São Paulo preparou para os espectadores presentes taças de vinho, nas quais foram servidos cerveja Pilsner, vinho e bebidas não alcoólicas. O evento foi iniciado pelo diretor de programação Cesar Turim. Diante de uma sala cheia (capacidade de 250 lugares) com a presença significativa de compatriotas tchecos, o Cônsul Geral R. Krpač elogiou a cooperação com todos os parceiros do projeto e apresentou a realidade da criação cultural na antiga Tchecoslováquia. Os espectadores também foram saudados pelo cônsul da Embaixada da Eslováquia em Brasília, Sr. Viliam Rosenberg, e pela curadora sra. Vera Matysíková. O projeto da mostra de cinema também incluiu duas atividades educacionais "Tchecoslováquia Proibida: filme, censura e proteção de filmes no contexto histórico da Europa Oriental", em colaboração com a pesquisadora do Arquivo Nacional de Filmes, Dra. Klára Trsková, organizadas como uma palestra para estudantes do departamento de cinema. Na ocasião da realização do projeto, foi instalada uma exposição nos espaços do foyer do cinema dedicada aos eventos de 1968 na Tchecoslováquia, proveniente do arquivo do Consulado Geral da República Tcheca em São Paulo.

O projeto recebeu uma significativa repercussão nas redes sociais e na mídia, como é evidente pela quantidade de links em revistas especializadas e jornais, incluindo uma extensa reportagem no jornal Folha de São Paulo.

Galeria


Tchecoslováquia Proibida