O projeto focou em nanotecnologia, biomedicina, bioengenharia, pesquisa e aplicação de materiais avançados, semicondutores e TI.

O programa foi lançado em Campinas, por ser uma importante cidade de pesquisa e desenvolvimento em nanotecnologia no Brasil. Nesta cidade existem diversas instituições, como a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), que é referência em ciência e tecnologia. Além disso, Campinas conta com centros de pesquisa avançados como o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), que inclui o Laboratório Nacional de Nanotecnologia (LNNano). Esses fatores fazem de Campinas um local estratégico para pesquisa e inovação em nanotecnologia no Brasil.

No dia seguinte, os participantes (Petr Solil - Biocev, Jan Veleba - SVCS, Edpo Aranda - GF Machinery, Karel Havlíček - Nanoprogress e Daniela Plachá - VŠB-TUO) tiveram a oportunidade de se apresentar nas dependências da Universidade Brasileira de São Paulo (USP), no recém-criado centro de inovação InovaUSP. O evento foi organizado pela GK em estreita cooperação com a USP e juntos convidaram dezenas de convidados. Estavam presentes representantes do Governo do Estado de São Paulo, representantes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), institutos de pesquisa e professores e funcionários do Departamento de Relações Internacionais da USP.

A USP é a maior universidade brasileira com mais de 65,7 mil alunos, considerada uma das melhores universidades da América Latina. A Universidade de Ostrava VŠB-TUO já possui acordo bilateral com a USP no passado e acredita que esta visita ajudará a atrair mais estudantes.

O último dia na cidade de São Paulo foi dedicado à Feira de Materiais Avançados A Feiplar & Feipur 2024. É uma feira internacional de três dias com mais de 300 expositores de todo o mundo, painéis setoriais e palestras. O grupo demonstrou interesse em uma palestra sobre nanotecnologia, aprendeu mais sobre o nível da ciência no Brasil e juntos nossos cientistas chegaram à conclusão de que a pesquisa, os métodos e a tecnologia tchecos são mais avançados, o que traz muitas oportunidades de negócios para as empresas tchecas e cientistas.

No Rio de Janeiro, juntaram-se ao grupo representantes da empresa tcheca Signosoft Brasil, com foco em digitalização de documentos e assinaturas eletrônicas e biométricas, que ofereceram seus serviços nos institutos visitados. Juntos, eles foram aceitos na Fiocruz, instituição vinculada ao Ministério da Saúde que trata da pesquisa e do desenvolvimento científico e tecnológico no setor saúde brasileiro. Foi a Fiocruz quem participou do desenvolvimento de vacinas durante a Covid-19 e se ocupa da produção de imunobiológicos. A Fiocruz demonstrou grande interesse na cooperação com a Biocev, pois como a Biocev aplica e utiliza ciências biológicas na área da saúde.

Na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UFRJ), Luciana Spinelli apresentou programas de estudos, que incluem quatro anos de estudo em nanotecnologia.  Desejamos às empresas tchecas muito sucesso em se estabelecerem no mercado brasileiro, onde, como foi confirmado, há um amplo escopo para sua aplicação.